Linhas de Pesquisa e Projetos
Doenças negligenciadas e negritude: importância de revelar desigualdades
Período:
2013-2014Descrição:
Entende-se por doença negligenciada, conceito relativamente recente, aquelas não só prevalecem em condições de pobreza, mas também contribuem para a manutenção do quadro de desigualdade, marginalização e exclusão, representando um forte entrave à melhora de condições de vida da população e de desenvolvimento dos países. Estas enfermidades são causadas por agentes infecciosos e parasitários (vírus, bactérias, protozoários e helmintos) caracterizando-se como doenças endêmicas em populações de baixa renda. A pesar que a Organização Mundial da Saúde considere um conjunto de 20 doenças tropicais no Brasil, a partir de 2006 quando se inicia um Programa de Pesquisa e Desenvolvimento em Doenças Negligenciadas, foram definidas sete prioridades de atuação. Compõem o programa nacional a dengue, doença de Chagas, leishmaniose, malária, esquistossomose, hanseníase e tuberculose. O presente estudo num primeiro momento avaliará a qualidade e o nível de cobertura do quesito raça/cor nos sistemas de informação do DATASUS/Ministério da Saúde que divulgam as informações sobre as doenças de notificação compulsória (SINAM) no que diz respeito ao quesito raça/cor através do tempo. Posteriormente se procurará desvendar a existência dos diferenciais raciais na distribuição geográfica, por idade e sexo da prevalência destas doenças mediante o uso dessas informações secundarias. Se mapearão tanto a localização geográfica das ações especificas de prevenção e combate das doenças negligenciadas superpondo-o ao mapa de concentração de população negra no país mediante a utilização de informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.
Coordenador(a):
Estela Maria Garcia Pinto da Cunha- Luís Eduardo Batista
Instituições: Nepo; Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo
Financiador:
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