PRESERVATIVO FEMININO
das políticas globais à realidade brasileira
Realização NEPO, ABIA, UNFPA
O preservativo ou condom feminino chegou no Brasil no final dos anos 1990 acompanhado de
grande expectativa, tanto pelo seu potencial como insumo de prevenção das
DST/aids, quanto pelo seu significado em termos de autonomia para o exercício dos direitos
sexuais e reprodutivos das mulheres.
Passada mais de uma década, o preservativo feminino segue em um complexo processo
de consolidação, que tem dificultado sua utilização em larga escala.
Entender esse processo, considerando o preservativo feminino em sua interação com os cenários global e local, é o caminho desafiador que esta publicação nos convida a percorrer.
Os capítulos que seguem tratam do contexto atual do preservativo feminino, desde sua
produção até os resultados da revisão sistemática de sua eficacácia, efetividade e aceitabilidade.
As políticas públicas nacionais para o preservativo feminino ganham destaque por meio de um estudo
de caso que aproxima as realidades de um estado do Sudeste e outro do Nordeste brasileiro.
O documento traz ainda uma série de recomendações
da equipe responsável pela pesquisa.
Esperamos que este trabalho possa contribuir para a liderança global que o Brasil tem
condição de assumir na promoção do acesso universal e equitativo a esse importante insumo
que, ofertado em um contexto de atenção integral à saúde da mulher, torna-se fundamental
para o exercício dos direitos sexuais
e reprodutivos das mulheres, bem como
para a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e da aids.