Querida Elza
Neste dia que celebramos mais um aniversário seu, quero lhe expressar toda a minha gratidão por tudo que você representou para a ciência, para as mulheres, para a liberdade intelectual e para todos nós que tivemos o privilégio de aprender com você.
Com carinho e profunda admiração
Diana Sawyer
Elza querida,
na impossibilidade de abraçá-la pessoalmente venho trazer minhas reflexões neste seu aniversário. Nos conhecemos em 1966 e desde então acompanho sua forma dinâmica de lidar com a vida, as pessoas, a sociedade... E mais que a forma, tenho admirado os conteúdos de suas atuações: você faz mais do que viver os anos – você traça com o tempo o próprio significado de existir, incorpora-se à história de modo a ser, você mesmo, parte dela. Que o digam seus legados: o Departamento de Estatística da Faculdade de Higiene e Saúde Pública, o CEDIP, o CEBRAP, a ABEP, o NEPO, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde. Por isso lhe escrevo com muita emoção. Com gratidão por ter recebido de você o maior ensinamento que alguém pode receber: o amor à vida, à ciência e aos seus resultados. Amor, gratidão e alegria estão no beijo que lhe dou agora...
Jair Licio ferreira Santos
17 de Outubro de 2025
Querida Dra. Elza Berquó,
Neste dia tão especial (17/10), celebramos não apenas o marco extraordinário dos seus 100 anos de vida, mas também o legado transformador que a senhora construiu ao longo de sua trajetória. Como pioneira nos estudos de população, sua visão ousada e seu compromisso inabalável com a democracia abriram caminhos inspiradores. Seu olhar crítico ajudou a dar voz às mulheres e aos invisibilizados. Sua vida é um testemunho do poder do conhecimento aliado ao compromisso ético. Hoje, agradecemos por tudo o que nos ensinou — nas pesquisas, falas e palestras, nos textos e, acima de tudo, pelo exemplo de dignidade e resistência. Que sua história continue inspirando gerações futuras a lutar por democracia e a construir um mundo mais justo e igualitário. Com profunda admiração, respeito e carinho,
Maísa Faleiros da Cunha
Pesquisadora do Núcleo de Estudos de População "Elza Berquó" - Nepo Unicamp
4-Em uma conferência internacional em Buenos Aires, tive a oportunidade de almoçar com Elza Berquó entre as sessões. Conversamos sobre a importância da cooperação entre pesquisadores latino-americanos na área de saúde e demografia. Ela compartilhou comigo algumas dificuldades que enfrentou ao propor estudos sobre sexualidade em tempos conservadores. Fiquei impressionado com sua coragem e persistência em defender temas tão relevantes. Durante o almoço, ela me deu conselhos valiosos sobre como manter a integridade acadêmica diante das adversidades. Após a refeição, caminhamos até a próxima sessão, onde ela apresentou uma palestra brilhante. Foi um encontro marcante que reforçou minha admiração por sua trajetória.
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5-Participei de um seminário sobre gênero e população onde Elza Berquó foi a palestrante principal e, após sua fala, conseguimos conversar. Ela me contou como começou a se interessar pelos temas de saúde reprodutiva e direitos das mulheres. Compartilhou lembranças de suas primeiras pesquisas, quando enfrentou resistência de setores mais conservadores da sociedade. Fiquei profundamente admirado com sua determinação e sensibilidade para tratar de assuntos tão delicados. Depois da palestra, caminhamos até o auditório e conversamos mais sobre o papel da demografia na formulação de políticas públicas. Ela me incentivou a seguir pesquisando com ética e compromisso social. Aquele encontro foi um dos momentos mais inspiradores da minha vida acadêmica.
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6-Em uma visita ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, tive o privilégio de assistir a uma aula de Elza Berquó sobre métodos demográficos. Após a aula, nos sentamos para conversar e ela compartilhou detalhes fascinantes sobre sua trajetória na pesquisa e no ensino. Fiquei impressionado com sua capacidade de traduzir conceitos complexos de forma acessível e envolvente. Ela me falou sobre como a demografia pode ajudar a compreender melhor as desigualdades sociais. Durante nossa conversa, ela me encorajou a sempre questionar e buscar novas perspectivas. Nos despedimos com um aperto de mão caloroso e um convite para futuros encontros. Foi um momento que fortaleceu minha paixão pela pesquisa acadêmica.
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7-Durante um evento de homenagem a grandes intelectuais brasileiros, tive a oportunidade de conversar com Elza Berquó nos bastidores. Ela me falou sobre sua emoção ao receber aquele reconhecimento, destacando que sua luta sempre foi pela justiça social e pelos direitos das mulheres. Fiquei encantado com sua humildade e simplicidade, mesmo sendo uma das maiores referências da área. Ela me contou sobre momentos difíceis da sua carreira, mas também sobre as vitórias que conquistou ao longo do tempo. Conversamos sobre a importância de continuar lutando por uma sociedade mais igualitária. Nos despedimos com um abraço e uma foto para eternizar aquele momento. Foi uma experiência inesquecível que guardarei para sempre.
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8-Em uma tarde chuvosa, participei de uma roda de conversa com Elza Berquó sobre os desafios contemporâneos da demografia. Ela compartilhou sua visão crítica sobre a necessidade de incorporar questões de raça e gênero nas análises populacionais. Fiquei impressionado com sua lucidez e a maneira como articulava ideias complexas de forma clara e sensível. Após a roda de conversa, ficamos conversando sobre literatura e arte, áreas que ela também aprecia muito. Ela me indicou livros que influenciaram sua formação e me aconselhou a ler sempre com um olhar crítico. Nos despedimos com um aperto de mão afetuoso e a promessa de manter o contato. Aquele encontro foi um verdadeiro presente intelectual e humano.
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9-Durante uma exposição sobre a história da demografia no Brasil, encontrei Elza Berquó observando atentamente as fotografias antigas. Ela me convidou para acompanhá-la e, enquanto caminhávamos pela exposição, contou histórias de sua trajetória, relacionando com os marcos históricos exibidos. Fiquei impressionado com sua memória e a riqueza de detalhes que compartilhava sobre cada fase da evolução dos estudos demográficos no país. Conversamos também sobre os desafios atuais na coleta e análise de dados populacionais. Ela destacou a importância da ética e do compromisso social em todas as pesquisas. Ao final da visita, tiramos uma foto juntos diante de um painel com seu nome. Foi um encontro emocionante que levarei para sempre comigo.
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10-Em um curso intensivo sobre políticas públicas, tive a honra de assistir a uma palestra de Elza Berquó e, ao final, consegui conversar com ela por alguns minutos. Ela me contou sobre sua trajetória e como começou a se interessar pelas interseções entre demografia e direitos humanos. Fiquei fascinado com sua capacidade de transformar dados estatísticos em argumentos poderosos para mudanças sociais. Ela ressaltou a importância de sempre manter o rigor metodológico e a sensibilidade ética nas pesquisas. Conversamos sobre os desafios contemporâneos da demografia, especialmente relacionados às migrações e desigualdades sociais. Antes de se despedir, ela me desejou sucesso e perseverança na carreira acadêmica. Aquele momento me encheu de motivação e inspiração para seguir adiante.
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