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Conversa com a feminista Jules Falquet


Sala da Congregação do IFCH / Unicamp

25 de julho de 2017

Horário do lançamento do livro: 10:30hs


VEJA O CARTAZ


 

 

Organização: Programa de pós-Graduaçãoe em Demografia
Departamento de Demografia, IFCH/Unicamp


Pax neoliberalia, perspectives féministes sur la (réorganisation de la) violence

Jules Falquet

 

Sobre la autora: Jules Falquet é francesa, ativista feminista graduada em Ciências Políticas pelo Instituto de Estudos Políticos de Paris; doutora em Sociologia pela Universidade de Paris 3-Sorbonne; pesquisadora integrante do Centro de Documentação, Pesquisa e Estudos Feministas (CEDREF) da Universidade de Jussieu-Paris Diderot; professora de Sociologia Política dessa mesma universidade. Tem uma produção importante nas áreas em que atua, sobre movimentos sociais (de camponeses, rurais, indígenas, de mulheres e feministas); processos revolucionários; guerras, pós-guerra e democratização; mundialização neoliberal; crítica do desenvolvimento; migrações; teoria e epistemologia feministas.

 

Résumé: Pensé dans une perspective transnationale et, fondamentalement, à partir du Sud global, ce livre prolonge mon travail sur la mondialisation néolibérale (Falquet, 2008). J’avais d’abord abordé sa face «souriante» de création de consensus. En travaillant notamment sur le nouveau rôle des institutions internationales, j’avais analysé leur stratégie visant à faire participer et à faire travailler les femmes, tout en captantdomestiquant la force de proposition critique de leurs mouvements. À présent, il s’agit d’examiner la face coercitive de la mondialisation à partir de la violence contre les femmes. Cet essai propose une double réflexion: sur les enjeux matériels de différentes formes de violence contre les femmes – en insistant sur leur imbrication avec des logiques de classe et de race – et, simultanément, sur la réorganisation néolibérale de la coercition, dans laquelle je souhaite montrer que la violence contre les femmes joue un rôle pivot.

 

Resumo (tradução livre ): Com perspectiva transnacional, fundamentalmente a partir do Sul global, o livro da continuidade ao trabalho da autora sobre globalização neoliberal (Falquet, 2008), que aborda sua face "sorridente" de criação de consenso. Trabalhando, entre outros, sobre o novo papel das instituições internacionais, a obra anterior analisa suas estratégias para cooptar a participação das mulheres por meio da apropriação da força propositiva e crítica de seus movimentos políticos. A obra atual trata de examinar a face coercitiva da globalização a partir da violência contra as mulheres. O ensaio propõe dupla reflexão: sobre questões relevantes de diferentes formas de violência contra as mulheres - enfatizando sua imbricação às lógicas de classe e de raça - e, simultaneamente, sobre a reorganização neoliberal da coerção, pela qual se objetiva demonstrar que a violência contra as mulheres desempenha um papel central.






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